We are searching data for your request:
Upon completion, a link will appear to access the found materials.
Um retrato muito interessante de Kiprensky. Está escrito na história de mesmo nome por Karamzin. Há também uma conexão clara com a vida do próprio pintor.
O artista era um verdadeiro psicólogo que criou magníficos retratos de mulheres. Ele foi capaz de transmitir uma alma feminina. Todas as suas heroínas devem estar tristes com alguma coisa, sonhando. Eles amam abnegadamente, mas ao mesmo tempo estão completamente fechados em si mesmos e nunca mostram seus sentimentos.
Diante de nós está o retrato que Kiprensky pintou em 1827. Muitos viram que o artista aqui provou ser um grande mestre aqui do que o próprio Karamzin. O escritor retrata a heroína sentimental. O artista sente romantismo. No processo de trabalhar nessa tela, Kiprensky lembrou sua amada mãe. Toda a sua vida foi destruída e seu amor deformado.
Kiprensky viu aquelas razões que se tornaram prejudiciais para a garota. Sua mãe se tornou uma vítima inocente das leis da servidão.
Vemos uma garota ansiosa e triste. Ela é jovem e bonita. Aos olhos de seu apelo. Ela olha para a pessoa com quem deve se separar. Ela segura nas mãos uma flor vermelha, simbolizando o amor.
Kiprensky simplesmente não conseguia descrever uma camponesa de uma maneira diferente. Seus sentimentos não importam para ninguém. O amor dela simplesmente não tem futuro. O culpado foi a desigualdade social que prevalece no mundo. Kiprensky sabia que, ao criar uma famosa imagem literária, ele censurava a sociedade por essa injustiça.
Com sua tela, ele causa lágrimas nas almas daqueles que simpatizam com essa linda garota. A platéia aceitou com entusiasmo apenas o poder pictórico desse retrato. Mas ela permaneceu indiferente à idéia de desigualdade na sociedade. Os contemporâneos simplesmente optaram por não perceber esse pensamento profundo do autor.
Kiprensky sentiu agudamente esse mal-entendido e percebeu que estava sozinho.
Fotos de Svyatoslav Roerich